sábado, 19 de abril de 2008

Rainha Santa Isabel


Rainha Santa Isabel

I Acto

Cenário- O palácio ao fundo, o povo vestido pobremente, sentado nas ruas.

(A rainha chega acompanhada de quatro aias)

Rainha- Que desejais meu senhor? Mandeis vós chamar-me?

Rei (tom arrogante) – Pois chamei minha rainha, já a avisei que não deve continuar a privar com o povo. Ficai no palácio vivendo no conforto e na riqueza.

Rainha- (com tom doce) – Mas meu senhor (segurando a mão do rei) – não vos aborreceis. Eu simplesmente tenho muitos amigos fora da corte.

Rei- Que lhes dais vós pela amizade?

Rainha- Apenas carinho meu senhor e meu rei.


II Acto

Pobre (surge aflita) – Minha Rainha…Minha Santa…

Rainha- (com uma voz muito meiga) – Que desejais minha boa mulher?

Pobre- Sabei vós minha rainha que a minha mãe está doente e que não temos meios de a curar.

Rainha- Não te aflijas bom rapaz, logo mais enviarei o curandeiro da corte para a curar.

Pobre- Salve minha rainha e senhora!

Menina- Só quero um beijinho da rainha mais bonita do mundo.

Rainha- Vem perto de mim, quero dar um abraço à menina mais bonita da corte. (Abraça-a e dá--lhe um beijinho)

Pedro (a correr) – Minha rainha, el-rei vem aí com os seus criados.
Rainha- Não fiqueis assustados. Tenho muita alegria em ver o meu esposo nesta linda manhã de Janeiro.

(A rainha faz uma vénia, larga o avental e deixa cair pétalas de rosa e rosas vermelhas).

Rei- Como é possível (toca nas pétalas com as mãos, fazendo-as voar pelo ar).

Criado- Senhor … Meu rei, cheiram bem.

Rainha- Sim … foram colhidas hoje pela manhã (e sorri).

Rei- Minha rainha, que fazeis no meio da plebe?

Rainha- Meu senhor e meu rei, fico feliz por ver Vª Exª de tão bom humor. Esta boa gente veio ao meu encontro para me cumprimentar e para me oferecer a sua bondade.

Rei- E vós … minha rainha, que levais no regaço para eles?

Rainha- São rosas senhor … são rosas que uma amiga me ofereceu. (as aias ficam assustadas e dizem em coro)

Aias- Rosas minha rainha?

Rei- Rosas nesta altura do ano?

Rainha- Sim meu rei, são rosas vermelhas e perfumadas.

Rei- Mostrai-me minha Esposa … quero cheirar o seu perfume.

(a rainha faz uma vénia, larga o avental e deixa cair pétalas de rosa e rosas vermelhas).

Rei- Como é possível (toca nas pétalas com as mãos, fazendo-as voar pelo ar).

Criado- Senhor … Meu rei, cheiram bem.

Rainha- Sim … foram colhidas hoje pela manhã (e sorri).

Texto adaptado pelos alunos da turma do 4ºE
Professora Margarida Monge

3 comentários:

Eu disse...

Conheço a Guida há vários anos,de vista, mas somente há pouco mais de um ano tenho o privilégio de fazer parte do seu grupo de amigos , o que me honra muito, pois é bom ter por perto gente boa, e ela é!
Nesta caminhada ,do nosso conhecimento, cada dia somos surpreendidos por qualquer coisa de novo, que nos permite ir criando admiração e apertando laços de ternura e amizade. Dela gosto da força, da disposição, da disponibilidade para os outros, do seu "Chico" dos seus filhotes e das suas "manas". Profissionalmente sei que desenvolve um óptimo trabalho,dito por mães de alunos e colegas, pois não tive o prazer de com ela trabalhar. Em relação ao blog que está a criar, sei que vai ser óptimo partilhar as suas histórias ,a sua imaginação,os seus sonhos...os seus alunos certamente irão ser-lhe eternamente reconhecidos por lhe ter ensinado a magia e o poder das palavras. Abraço grande de muita ternura e admiração .
Lita

Anónimo disse...

Achei muito interessante esta forma de ensinar história. Há episódios da nossa pátria que devem ser conhecidos. Assim...é mais apelativo. Gostei muito...continue Margarida.

Anónimo disse...

Uma história bonita, contada para crianças e para as crianças.
Continuem...